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Mulheres “femininas” convencem mais na negociação.

15/02/2011 13:46


São Paulo – No ambiente majoritariamente masculino dos negócios, uma mulher deve agir sempre de forma imponente, firme e assertiva, como um homem costuma fazer, para conseguir vencer em uma negociação, certo? De acordo com uma pesquisa americana divulgada recentemente pelo site da revista Fast Company, a resposta é não.

Estudo revela que as pessoas são mais abertas a atender reivindicações de mulheres que correspondem aos estereótipos de gênero. O estudo, feito em conjunto pelas universidades de Georgetown, George Mason, Marquette e do Texas, nos Estados Unidos, indica que mulheres que não correspondem aos papéis associados a elas estão fadadas a serem vistas em um dos seguintes extremos: ou são “competentes e não queridas” ou são “queridas, mas não competentes”. Sendo mais “agressivas” e “masculinas”, as mulheres são julgadas de forma negativa pelos seus interlocutores - de ambos os sexos - e podem colocar negociações em risco por causa disso.

A culpa, claro, é dos fortes estereótipos que definem como o sexo feminino deve agir e estipula o comportamento amável, suave, cuidadoso e altruísta a todas elas. Com esse raciocínio, os pesquisadores sugerem que as mulheres que desempenham bem os papéis esperados delas costumam ter mais facilidade de ter suas reivindicações atendidas na hora da barganha.

Um dos experimentos serve de exemplo para a teoria. Nele, um homem e uma mulher foram orientados a flertar durante a negociação para verificar o nível de aceitação da outra parte. Ao final, os estudiosos perceberam que as mulheres conseguiram se beneficiar mais com a artimanha, já que o flerte é considerado uma atitude mais feminina e, por isso, é mais aceito quando a ação parte delas. Mas o flerte nem sempre traz só benefícios, já que, apesar de não prejudicar a imagem competente da mulher, essa atitude pode diminuir a confiança dos outros sobre ela.

 

Fonte: Exame